No passado dia 13 de setembro, uma delegação de candidatos do PSD, por Coimbra, à Assembleia da República, liderada por Mónica Quintela, reuniu com o Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPO), presidido por Margarida Ornelas.
Nesta reunião os candidatos do PSD “comprovaram que o IPO de Coimbra é uma Instituição hospitalar com uma atividade fortemente caracterizada pelo humanismo e norteada pela vontade de servir a população, com a qualidade e celeridade possíveis”.
Para os presentes na reunião, “das questões abordadas, salientam-se por relevantes, as relacionadas com investimentos, que surgiram já no mandato do conselho de administração anterior, nomeadamente as obras do edifício cirúrgico, e a aquisição dos aceleradores lineares, já anunciados, a seu tempo, na comunicação social”.
Já no que diz respeito ás infraestruturas, os candidatos afirmam que “o projeto veio a revelar-se sub-orçamentado, por força da conjuntura económica e laboral existente à data do lançamento do concurso. Pese embora o IPO de Coimbra dispor de recursos próprios, houve necessidade de solicitar superiormente reforço de verba. A lentidão da resposta da tutela tem vindo a justificar o atraso significativo do lançamento do concurso, que se perspetiva, segundo informação obtida, para outubro de 2019. O Governo terá demorado aproximadamente um ano, para autorizar o reforço de cerca de 6 milhões e 500 mil euros, absolutamente essenciais para dotar o hospital de condições físicas para alojar os serviços cirúrgicos, com a qualidade e dignidade que os doentes merecem e que são exigíveis na atualidade”.
“Também o investimento em aceleradores lineares, sobre o qual, a seu tempo, a agora candidata a deputada Dr.ª Fátima Ramos, questionou o governo, se encontra com atraso. É absolutamente essencial que o processo seja concluído com rapidez, e que entrem em funcionamento os novos equipamentos de Radioterapia.
Abordada a questão dos medicamentos inovadores, foi relatada uma excessiva burocratização no processo de autorização, parecendo clara a necessidade de intervenção e otimização desses procedimentos, a bem do doente oncológico e correspondendo à vontade dos profissionais envolvidos.” conforme indica o Comunicado do PSD enviado à redação.