A menos de três meses das eleições intercalares o presidente, Joe Biden, anunciou o perdão parcial da dívida de milhões de estudantes americanos que contraíram empréstimos para o acesso ao ensino superior.
No caso dos alunos com dificuldades económicas o perdão poderá chegar aos 20 mil dólares.
Este tipo de créditos são uma pedra no sapato de milhões de cidadãos. Collin Binkley, perito em educação na agência de notícias Associated Press, explicava que “politicamente”, esta foi uma questão “espinhosa” para Biden. Por um lado, os republicanos “opõem-se” ao fim da dívida estudantil que consideram uma “espécie de esmola injusta”. À esquerda, as opiniões divergem com os mais radicais a defenderem um perdão de, no “mínimo” 50.000 dólares, “por pessoa”.
Para serem elegíveis a esta redução os rendimentos têm de ser inferiores a 125 mil dólares por ano, ou 250 no caso das famílias. O pagamento destes empréstimos tinha sido, temporariamente, «congelados» devido à crise criada pela pandemia de Covid-19.
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