A presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, faz um balanço “positivo” da vigilância móvel da floresta levada a cabo no concelho que terminou no passado dia 30 de Setembro.
A operação de vigilância decorreu, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, tendo sido assegurada por quatro associações das freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, designadamente Associação Cultural e Recreativa de Algeriz, Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, Associação de Proteção Florestal do Corgo, Pardieiro, Boialvo, Mata, Figueira e Candieira e a Associação de Voluntários de Ferreiros, através de um protocolo de colaboração. Um investimento camarário que rondou os 60 mil euros.
A autarca referiu que “foi um verão calmo”, uma vez que, durante este período, não se registaram ocorrências significativas que exigissem uma intervenção “mais musculada” por parte dos Bombeiros Voluntários. Os focos de incêndios que aconteceram no concelho surgiram, na sua maioria, por queimadas não controladas.
Maria Teresa Cardoso sublinhou que o facto de ter havido “uma vigilância mais atenta” e “mais próxima”, por parte das equipas que se encontravam no terreno, também poderá ter contribuído para que não se tenham registado ocorrências de maior dimensão.
Salientou ainda o contributo destas equipas na deteção dos focos de incêndio, mas também no trabalho de prevenção e sensibilização, junto da comunidade local para as melhores práticas, na limpeza dos terrenos, contribuindo assim para a segurança das populações e das aldeias mais afastadas.
A presidente da Câmara Municipal de Anadia considerou ainda que face “aos resultados positivos deve continuar a haver um plano de vigilância para a nossa floresta”.
Ainda no campo da vigilância florestal é de referir o importante trabalho desenvolvido pelos vigilantes no Posto de Vigia do Moinho do Pisco, na freguesia de Avelãs de Cima, da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana (GNR), na deteção de focos de incêndios não só em Anadia, mas também nos concelhos limítrofes.
Relativamente ainda a este posto, a presidente da Câmara de Anadia espera que, no próximo ano, possa integrar os Postos de Vigia da Rede Primária que permite ser acionado fora do período crítico, sempre que o índice de risco temporal de incêndio o aconselhe.
A responsável autárquica aproveita para deixar uma palavra de agradecimento público a todos os elementos das equipas de vigilância e às próprias associações florestais pelo empenho que demonstraram ao longo destes três meses, bem como a todas as restantes entidades que de forma, direta ou indireta, estiveram envolvidas nesta operação de vigilância.