1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica: Em complementaridade do aviso anterior (N.º 2 de sexta-feira, 07-01-2016, às 14h30m), e após contactos com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), realizados hoje pelo Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), salienta-se para as próximas horas um previsível agravamento dos caudais na bacia hidrográfica do Mondego, assim como a continuação de precipitação em regime de aguaceiros nos distritos de VISEU, COIMBRA e GUARDA, nos dias 11 e 12 de Janeiro, destacando-se como principais fatores de risco associados:
Precipitação em regime de aguaceiros prevendo-se Valores acumulados de pluviosidade a variarem aproximadamente o Entre 2 e 5 mm em 3 horas (até ao início da tarde de 11JAN); o Entre 3 e 7 mm em 12 horas (até ao fim do dia 1JAN), sendo mais elevados provavelmente nos distritos de Viseu e da Guarda; o Entre 2 e 5 mm em 12 horas (até ao início da tarde do dia 12JAN), sendo mais elevados provavelmente nos distritos de Viseu e da Guarda. Informação hidrológica relevante: Escoamento superficial e sub-superficial tendencialmente elevado, podendo originar cheias e inundações em particular na bacia do rio Mondego. Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
Possibilidade de ocorrência de cheias, em particular, nas zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis dos municípios do Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho, e Figueira da Foz (Distrito de Coimbra).
Possibilidade de inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS:
A ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Não se expor às zonas afetadas pelas cheias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.