Concluída a inspeção, o exército informa que não foram encontradas evidências de qualquer situação de discriminação, seja de que tipo for. Mas decidiram mudar as regras internas.
Não foi identificada a existência de qualquer situação discriminatória, motivada por questões raciais, religiosas, sexuais, com base na orientação sexual ou por outros fatores. É o resultado final da inspeção ao Colégio Militar.
No entanto, e porque se trata de um estabelecimento militar de ensino que promove elevados padrões sociais, cívicos e éticos – diz o comunicado do Ministério da Defesa – vão ser adotadas medidas, como:
o reforço de medidas que permitam detetar casos de discriminação ou práticas de bullying; a realização de um estudo – com o envolvimento do Centro de Psicologia Aplicada do Exército; do Gabinete de Psicologia e dos encarregados de educação – sobre a prevenção de casos de discriminação ou práticas de bullying no Colégio Militar.
Outra das recomendações é que este tema da discriminação passe a fazer parte dos programas pedagógicos e do Plano de Recuperação Escolar – com um duplo objetivo: melhorar a qualidade do ensino e os resultados académicos.
Por decisão do Chefe de Estado Maior do Exército, foi decidido criar um grupo de trabalho para fazer uma revisão dos regulamentos internos no sentido de mitigar eventuais riscos que possam conduzir a qualquer forma de discriminação ou que possam colidir com outros valores consagrados na lei e na constituição.
Fonte: Tsf