A Expofacic é hoje um “mega-evento”.

Casa Margarido

Crédito Agricola

Expofacic 2015

Nascida em 1991 através da ideia do então Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Albano Pais, com a justificação de que havia “necessidade de abrir as portas aos produtores agrícolas, comerciantes e industriais do Concelho, para cumprir o objetivo pioneiro de transmitir para o exterior as potencialidades de Cantanhede”, naquele ano foram alugados pavilhões à Associação Comercial e Industrial de Coimbra e colocado em prática aquele que seria o primeiro certame deste que é, desde há anos, um dos maiores de Portugal.

Passando, posteriormente, pela alçada de diferentes “cores políticas”, devido às mudanças acontecidas ao longo do tempo, as edições que se seguiram (e ainda seguem) também estiveram ao cargo de executivos liderados por Rui Crisóstomo, Jorge Catarino e, desde há alguns anos, por João Carlos Pais de Moura, sempre em curva ascendente. Desde o seu ano de estreia, a sua visibilidade e o seu número de visitantes aumentou exponencialmente, chegando a alcançar, a partir de 2012, um número superior a meio milhão de pessoas que por lá passam nos dias da Festa, a cada ano!

A multidão que comparece vem de todos os recantos possíveis de Portugal e além-fronteiras. Para além dos que cá vivem, também aparecem muitíssimos emigrantes, atraídos por artistas nacionais e internacionais, e também pela ânsia de “matar saudades” das coisas da sua terra. Eles comparecem em peso para prestigiar o que se faz de bom a nível de investimentos em toda a região circundante do Concelho de Cantanhede, e não só… Mas, sejam de cá ou de lá, todos sabem, de antemão, que haverá garantia de qualidade no “elenco” músico-cultural que a Organização consegue trazer para dar maior colorido ao certame.

Há nomes incontornáveis na Expofacic: Xutos e Pontapés e Tony Carreira já fazem parte da “história” destas Festas. Mas, há tantos nomes sonantes que já por lá passaram que se corre o risco de haverinjustiças com os que não são mencionados: Rui Veloso, Luís Represas, Pedro Abrunhosa, GNR, Ana Moura e muitos outros, têm dividido o palco principal ao logo do anos, com “estrelas” de primeira grandeza como Scorpions, Ivete Sangalo, Simple Minds, Nely Furtado e tantos e tantos outros “cabeças-de cartaz”…

Também por isto, os expositores, que no início não chegavam a cem, hoje beiram as seis centenas, para além de existir uma “fila de espera” considerável que aguarda a sua vez para poderem estar presentes. Eles sabem que uma enorme “massa humana” circulará pelo recinto a “observar tudo” e a consumir muito. Sabem que, apesar da “eterna crise” que teima em demorar a ir embora, as pessoas estão mais recetivas em dias como estes para “extravasar” a alegria e “esquecer” as amarguras.

É para elas que este gigantesco aparato é montado: muitíssimas pessoas trabalham antes, durante e mesmo depois de encerrada a Expofacic, para que nada seja deixado ao acaso.

A Organização tem a exata noção de que muito mais difícil do que chegar a este nível é conseguir mantê-lo, ou mesmo superá-lo! Por isso, a cada ano se esforça mais na criatividade. Sabe que “novas ideias”, como colocar um parque de campismo à disposição dos visitantes ou criar” uma linha direta de autocarros para o evento, são importantes “ferramentas” de marketing em tempos onde a concorrência é cada vez mais acirrada em todos os setores. Ela transformou uma “simples” Feira, num evento altamente profissionalizado e preparado ao mais ínfimo pormenor. Tudo para que o visitante que já está habituado à qualidade, se sinta “em casa” e volte novamente para o ano… se possível (como dizia Zeca Afonso) trazendo mais um amigo, também…