A arte portuguesa está mais pobre: Morreu a Fadista Mísia

27.7.2024 –

A cantora lutava, desde há alguns anos contra o cancro.

Ao longo dos mais de 30 anos de carreira, em que passou por consagrados palcos internacionais, Mísia gravou 13 discos.

Muitos destes discos, tiveram fados assinados por autores como José Saramago, Lídia Jorge e Agustina-Bessa Luís.

Mísia, que nasceu no Porto e tem ascendência espanhola, é considerada uma das mais inovadoras vozes do fado desde os anos 1990.

Iniciou-se na carreira artística na Catalunha, mas só a partir da década de 1990 se dedicou ao fado, editando o primeiro álbum, em nome próprio, em 1991, ao que se sucedeu, em 1993, “Fado” e, mais tarde, em 1998, “Garra dos sentidos”, distinguido com o Prémio Charles Cross, em França.

Ao longo da sua carreira, Mísia arrecadou diferentes distinções, entre as quais a Ordem das Artes e Letras de França, em 2011, a Ordem de Mérito Civil em Portugal, o Prémio Gilda no 33.° Festival Cinema e Donne, em Itália, pela sua participação no filme “Passione”, realizado por John Turturro. Em 2012, recebeu o Prémio Amália Rodrigues na categoria Divulgação Internacional.

SIC Notícias / Sapo MAG