A arbitragem do costume em mais um empate caseiro do Touring

 

É bem verdade que, durante muito tempo, o Touring adormece, mas também é verdade que, quando acorda, encontra arbitragens que deixam muito a desejar. Ontem, foi mais um exemplo!

45 minutos muito longos

A primeira parte foi um sofrível arrastar de tempo, com muito futebol jogado ao meio campo e bem pouco próximo das balizas. Nem parecia que as duas equipas precisavam bastante dos três pontos.

Voluntariedade, força física e alguns (pouquíssimos) momentos de inspiração, quase ditavam um nulo ao intervalo, que só foi quebrado pela marcação de penalty por parte do árbitro e que os visitantes concretizaram através do capitão Reis. O público não gostou, os jogadores reclamaram, mas a última palavra é sempre de quem tem o apito…

Depois do intervalo, o jogo realmente, teve início…

Feitas as correções nos balneários, por parte dos misters, as equipas despertaram para o futebol, muito por culpa do Touring, que foi acercando-se da baliza (bem) defendida por Vasco, o que convidava o Pedrulhense a arrancadas rápidas em contra-ataques que, por algumas vezes, causaram calafrios aos adeptos zuas.

Mas, de tanto insistir, de tanto procurar encontrar o caminho do golo, o Touring conseguiu introduzir a bola a baliza adversária através do eterno Serginho, que voou alto no meio dos centrais e colocou, naquele momento, justiça no marcador.

Até ao final, o Touring bem pode queixar-se de Vasco Ferreira e equipa, que negaram-lhe um golo legítimo por pretensa falta sobre o guarda redes que, no momento do toque do atacante na bola, não a tinha entre os braços. Mas, ainda faltava a cereja no topo do bolo, que foi o momento em que um remate foi interceptado pelo defesa do Pedrulhense em cima da linha… com a mão! Penalty para marcar… penalty não marcado!

Até ao final do encontro, tanto uma como outra equipa podeiam ter modificado o placard, mas não foi isso o que aconteceu e o empate, que não agradou nem a uns nem a outros, determinou somente um ponto para cada um dos conjuntos.

TOURING: 

PATUSCO, TELMO, SAMUEL, BRUNO (C), FILIPE, LUÍS RODRIGUES, LUCAS, RICARDO, LUÍS CUCO, SERGINHO  NENÉ. Jogaram, ainda. JANICAS, CAROLA, DANILO, LUCAS II e EMANUEL. Treinador: JOÃO FACÃO

PEDRULHENSE:

VASCO, DAVID, DANI, TIAGO, NUNO, ABREU, GUINÉ, VAZ, REIS (C), RÓGER e RUI. Jogaram, ainda: FÁBIO, JOÃO SOUSA e MORAIS. Treinador: RAFAEL PAULO

ARBITRAGEM: 

VASCO FERREIRA (1), TIAGO PEREIRA (1), JOÃO FERNANDES (3)

ADMOESTAÇÕES: 

TELMO, SAMUEL, NENÉ, NUNO, VAZ, RUI, MORAIS (TODOS AMARELOS)

POSITIVO:

  • PATUSCO, LUCAS, SERGINHO e FILIPE (TOURING); VASCO, FÁBIO e RUI (PEDRULHENSE);
  • PÚBLICO DAS DUAS EQUIPAS, SEMPRE A APOIAR OS SEUS EMBLEMAS… COM DESPORTIVISMO;
  • A “ALMA” ZUA NA SEGUNDA METADE, BEM COMO A “CALMA” DE UM PEDRULHENSE QUE NUNCA DEIXOU DE ACREDITAR QUE, EM ALGUM CONTRA-ATAQUE, PODIA VENCER. FOI AÍ QUE PATUSCO SE MOSTROU, COM UMA OU DUAS DEFESAS QUE EVITARAM O GOLO DOS VISITANTES.

NEGATIVO:

  • VASCO FERREIRA, O “CHEFE” DE UMA EQUIPA DE ARBITRAGEM ONDE SÓ UM FOI “MEDIANO”… QUIS DEIXAR O JOGO SER JOGADO “À INGLESA”, MARCANDO POUCAS FALTAS – O QUE É BOM – MAS, PERDENDO-SE, DEPOIS DE TANTAS RECLAMAÇÕES DOS JOGADORES, NA PARTE DISCIPLINAR. FORAM POUCOS OS CARTÕES E MUITOS, OS ERROS QUE CULMINARAM COM UM GOLO MAL ANULADO E UM PENALTY QUE SÓ ELE E O SEU AUXILIAR (TIAGO PEREIRA) NÃO VIRAM. MAIS UMA “DAQUELAS” ARBITRAGENS QUE SERVIRIAM DE UM CURSO DE “COMO NÃO APITAR UM JOGO DE FUTEBOL”

PALAVRA DO MISTER:

João Facão era um homem conformado com o empate – mas, não com a arbitragem – e confessou estar “muito contente, muito mesmo” com “todos os meus jogadores, que deram uma excelente resposta ao resultado bastante pesado da semana passada, em Poiares.”

“Esta equipa merecia os três pontos, bem como o nosso magnífico público que, mesmo com os poucos pontos que temos, tem feito sempre a diferença, com afluências fantásticas, como foi o caso de hoje”, afirmou, Facão.

A completar, só lamentou bastante “os dois ou três erros graves da arbitragem que vê penalty na nossa área, mas não vê outro, bastante mais claro, na área adversária e, ainda, anula-nos um golo legítimo.”

JORNAL MIRA ONLINE

This slideshow requires JavaScript.