O programa de comemorações, preparado pelo CDI, começa às 18 horas, com um recital de piano, “Prelúdios de Debussy dos 1.º e 2.º cadernos”, por Inês Filipe.

Esta celebração assinala a recuperação da autonomia perdida em 1895, quando o concelho foi integrado em Aveiro devido às reformas administrativas centralizadoras impulsionadas por crises financeiras e instabilidade política.

A restauração foi possível graças à resiliência e ao dinamismo da comunidade ilhavense. Para além disso, Ílhavo destacava-se pelo crescimento demográfico, infraestruturas significativas como escolas, serviços médicos e o Farol da Barra, bem como uma economia baseada na pesca, agricultura e indústria, com particular referência para a Fábrica da Vista Alegre e Estaleiros Mónica.

Determinantes para o restabelecimento da autonomia foram a pressão popular, o apoio de líderes políticos como Luciano de Castro e Jaime Magalhães Lima, e a revisão administrativa de 1897, que reconheceu o valor económico e social de Ílhavo.

O primeiro presidente da câmara após a restauração, Alberto Ferreira Pinto Basto, marcou o início de uma nova era para o concelho.

Programa de comemorações – 13 janeiro 2025

18h00 – “Prelúdios de Debussy dos 1º e 2º cadernos”, por Inês Filipe, pianista

18h20 – Sessão de abertura, por Mariana Ramos, vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Ílhavo

18h30 – “Devoção e Identidade: A Religiosidade Popular e as Festas Religiosas do Arciprestado de Ílhavo” – lançamento da publicação André Pedreiras, autor

18h45 – “A relevância da publicação na consolidação do conhecimento e identidade religiosa do Arciprestado de Ílhavo”, por António Manuel Moiteiro Ramos, Bispo da Diocese de Aveiro

19h00 – Discurso oficial sobre o 127.º Aniversário da Restauração do Concelho, por João António Filipe Campolargo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo

19h15 – Porto de Honra