Museu Marítimo de Ílhavo ultrapassa um milhão de visitantes

O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) recebeu mais de um milhão de visitantes desde outubro de 2001, quando abriu portas, remodelado e ampliado, anunciou hoje a Câmara de Ílhavo que tutela a instituição.

De acordo com uma nota da Câmara de Ílhavo, distrito de Aveiro, a marca de um milhão de visitantes foi ultrapassada na semana em que se comemorou o Dia Internacional dos Museus, a 18 de maio.

Nos últimos três anos, o MMI registou uma média de 80 mil visitantes por ano, disse a mesma fonte, acrescentando que “a qualidade e a organização do Museu, a dinâmica da sua programação e do projeto expositivo que oferece e, mais recentemente, a crescente procura turística fazem prever um futuro na mesma linha do passado recente”.

Criado em 1937, o MMI começou por assumir uma vocação etnográfica e regional, como lugar de memórias dos ilhavenses.

Em 2001, foi renovado e ampliado pela Câmara de Ílhavo com o projeto do Gabinete ARX Portugal, que transformou um museu local e regional num museu de “reconhecido impacto nacional e internacional, nomeadamente através das múltiplas redes que o MMI soube estabelecer na Europa Atlântica ao longo destes anos”.

A segunda ampliação do MMI, concretizada em 2013 e pelos mesmos arquitetos, deu ao Museu o Aquário dos Bacalhaus, único do género no país, e garantiu mais público.

A autarquia realça que a marcar este “sucesso inquestionável” do trabalho museológico que tem sido desenvolvido nestes anos, a Associação Portuguesa de Museologia distinguiu o MMI, na passada sexta-feira, com o prémio melhor Aplicação de Gestão e Multimédia 2018, no âmbito do projeto histórico que suporta o portal “Homens e Navios do Bacalhau”.

“Este arquivo digital, constituído a partir das mais de 20 mil fichas de inscrição no antigo Grémio dos Armadores de Navios da Pesca do Bacalhau foi objeto de restauro digital e inventariação. A etapa final deste projeto multimédia resultou num portal sobre a pesca do bacalhau, que funciona como rede social da memória coletiva, permitindo cruzar o registo dos homens com o dos navios”, refere a mesma nota.

 

Fonte: MadreMedia/Lusa