No seu discurso de ontem, no XX Congresso do PS, o novo líder, António Costa, afirmou que os reptos enviados pela maioria PSD/CDS-PP, apensa pretendem “amarrar” os socialistas à agonia do país.

Desta forma, António Costa rejeitou os “acordos de breve prazo” propostos pelo atual Governo.

“Os compromissos que a maioria [PSD/CDS] deseja não são compromissos para servir para Portugal ou para servir portugueses, mas para nos amarrar conjuntamente à pedra que os arrasta para o fundo. Queriam levar-nos com eles nesta lenta agonia que enfraquece o país. Ora, tal privaria o país de uma alternativa credível e sólida para fazer a mudança”, afirmou o candidato a Primeiro-Ministro. nas próximas eleições.

Para o líder da oposição. a postura de Passos Coelho neste momento, designadamente na sua recente entrevista à RTP, é de quem está “descontraído a falar de processos judiciais e do BES”, entre outros assuntos, “mas, o Primeiro-Ministro nada disse sobre crescimento, sobre emprego no país, combate à pobreza ou sobre competitividade. Nem uma única medida”.

Do primeiro dia de Congresso do PS, resta ainda dizer que Francisco Assis afirmou não estar disponível para integrar qualquer dos órgãos nacionais do partido. Até por que, no caso de haver falta de maioria absoluta do PS nas próximas eleições , Francisco Assis é daqueles que defende entendimentos preferenciais com o PSD, algo que a maioria dos membros do núcleo político de Costa discorda totalmente.