O corte da uva no Douro há de ser, crê-se que por muitos anos ainda, feito à força de mão e tesoura. Como antigamente. Tudo o resto é mudança constante, tecnológica, científica, com perseverante aprimoramento, responsabilidade sempre no topo. Assim se produz a excelência dos melhores vinhos do Mundo.
Em novembro, completarão um ano a saborear o banho português dado ao mundo vitícola, depois de colocarem três vinhos nos quatro primeiros do top 100 da prestigiada revista americana “Wine Spectator”. Um banho temperado na colheita de 2011, com o Porto Vintage Dow”s em primeiro e os DOC Douro Chryseia e Quinta do Vale Meão, em terceiro e quarto, respetivamente. Um australiano a intrometer-se no segundo lugar do pódio.
No Bomfim, há lagares acabados de inaugurar. “Último grito da tecnologia”, segundo Pedro Sousa, o enólogo residente. Nas outras duas o equipamento é também do melhor que há. É parte importante do processo de criação dos grandes vinhos, que começa na definição do objetivo, a escolha das castas, levando a vinha ao colo para que a matéria-prima seja de primeira qualidade.
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