VENEZUELA A FERRO E FOGO

O colégio Nacional de Jornalistas (CNP) na Venezuela, anunciou hoje que desde que começaram as manifestações em fevereiro em vários pontos do pais, já foram agredidos cerca de 200 jornalistas.  «São aproximadamente 210 casos de agressões a trabalhadores da imprensa, dos quais a grande maioria não foi denunciada perante os organismos competentes, pelo medo que muitos vivem, devido às numerosas ameaças que recebem», disse Tinedo Guía.

Há mais de três meses que se registam protestos diários na Venezuela, devido à crise económica, inflação, escassez de produtos, insegurança, corrupção, alegada ingerência cubana e a repressão por parte de organismos de segurança do Estado.

Alguns protestos degeneraram em confrontos violentos, durante os quais morreram pelo menos 42 pessoas, dez dos quais funcionários policiais ou militares. Por outro lado, 785 pessoas ficaram feridas, cerca de 3.000 foram detidas e apresentadas aos órgãos jurisdicionais e 197 estão presas.images