“É um espectáculo multidisciplinar sobre o sono e o sonho que mistura teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música original, com uma estrutura cénica alusiva a uma cama gigante, dotada de mecanismos e diferentes planos de acção”, afirma em comunicado a organização da iniciativa, integrada no programa “Coimbra Região de Cultura”.
Em InSomnio , os temas do sono e do sonho são interpretados com apoio de “estudos da neurociência e da filosofia, entre outros”.
“Com paisagens de silêncio e plenitude, é uma busca de reconhecimento e equilíbrio entre o corpo e o espírito, o peso e a leveza, a escuridão e a luz, o esquecimento e a memória. Um espectáculo sobre a exposição da imensa beleza da fragilidade humana e a efemeridade da existência”, segundo a nota.
O espectáculo promove “um cruzamento entre o que a ciência consegue revelar com um lugar metafísico, supra-sensível, que aproxima da natureza primordial do ser”, adianta.
“Da experiência artística, faz emergir uma espécie de saudade de um lugar essencial de onde vimos e onde queremos regressar”, sublinha.
O conceito e a direcção artística são da responsabilidade de Julieta Aurora Santos, cabendo a interpretação a Carlos Campos, Luís João Mosteias, Sandra Santos e Sérgio Santos.
Esta digressão do Teatro do Mar começou no centro de Tábua, distrito de Coimbra, no dia 31, com apresentação às 21h30. Seguem-se espectáculos nos municípios de Mira e Lousã, nos dias 13 e 15 de Setembro, respectivamente.
Até Abril de 2019, haverá ainda apresentações em Arganil, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Soure e Vila Nova de Poiares.
Co-financiada por fundos europeus, através do programa Centro 2020, Coimbra Região de Cultura é uma rede de programação patrimonial e cultural que vai realizar mais de 150 iniciativas nos 19 municípios que integram a CIM da Região de Coimbra.
Teatro, música e dança são algumas das artes que se cruzam neste programa, concretizado em diferentes espaços patrimoniais, museológicos, centros históricos e recintos culturais, para uma valorização turística dos bens patrimoniais de cada concelho.
Lusa