Na madrugada de quinta-feira (às 00:15), os trabalhadores do sexo farão passeatas em simultâneo no Porto e em Lisboa com o desejo de chamar a atenção de todos para a “os direitos dessas pessoas que não estão assegurados, visto que o trabalho sexual não é considerado trabalho”.
Nessas passeatas participarão prostitutas, atores de filmes pornográficos, funcionários de call centers eróticos, ativistas e investigadores que atuam em trabalhos diretos com esta área.
Para todos eles, apesar de não ser considerado crime, a prostituição tem um vazio legal, o que ocasiona a falta de “direitos e deveres”, e este é o motivo central da luta que agora travam.
A iniciativa parte da Rede sobre Trabalho Sexual (RST), uma organização que admite não saber quantas pessoas trabalham nesta área, já que não há dados oficiais, nem estudos que consigam identificar um número concreto.