Cada vez fica mais a impressão de que devem desenganar-se os que acham que a descida do Touring são favas contadas. Até porque, este foi apenas o segundo jogo da segunda volta!

Na tarde ensolarada deste domingo, a turma de João Facão fez uma curtíssima viagem até Febres, para enfrentar outro dos candidatos à subida aos “Nacionais”.

O que se viu foi uma equipa praiana personalizada a encarar o forte adversário, olhos nos olhos. Sem receio, o Touring começou melhor, dispôs, ao longo de todo o encontro das melhores oportunidades perante um Febres que é bem mais capaz do que o que fez neste domingo, mas saiu derrotado por 4-1, um resultado final tremendamente injusto pela diferença exagerada.

No final da primeira parte a equipa caseira vencia por 2-0, sem nada fazer de extraordinário  para que isto acontecesse.

A meio da segunda metade, João Viegas diminuiu o resultado para 2-1, o que “abanou” a convicção da equipa do Concelho de Cantanhede de que já estavam garantidos os 3 pontos.Mas, o terceiro golo da equipa amarela “matou” o jogo, obtendo, ainda, um quarto golo, determinando o resultado final exagerado.

Há dias assim. Nuns vence-se sem se saber o porquê. Noutros, perde-se com a certeza de que tudo se fez para contrariar o destino…

Uma palavra mais para a equipa de arbitragem que calhou “em sorte” a estas duas formações: mereciam bem melhor do que um trio tão fraco (o árbitro principal foi um exemplo de “arrogância”). Sem colocar em causa a diferença de valores entre um Febres candidato e um Touring que luta com galhardia para não descer, continua-se a brincar, semana após semana com o trabalho digno e honesto de gente que se priva, muitas vezes, do comodismo do lar só para mostrar o que é, verdadeiramente, o “amor a camisola”.

Ninguém merece “trios” como este (e outros!), tão fracos…