Torre de Belém encerrada por razões de segurança

As marés vivas e o agravamento do estado do tempo partiram vidros nas vigias, levando à entrada de humidade, o que danificou o sistema de eletricidade.

A Torre de Belém, em Lisboa, encontra-se encerrada por motivos de segurança devido ao mau tempo e danos provocados pelas marés vivas, indicou fonte da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

De acordo com a mesma fonte, trata-se de uma “situação temporária, que tem a ver com o mau tempo, tendo em conta a localização da torre”, junto à margem do rio Tejo, e que “está a ser resolvida, com a reparação de alguns estragos”.

A Torre de Belém está encerrada desde 28 de fevereiro devido às condições climáticas adversas que provocaram danos na ponte de acesso ao monumento, entretanto reparados.

No entanto, “as marés vivas e o posterior agravamento do estado do tempo provocaram quebra de vidros nas vigias, dando entrada de humidade que danificou o sistema de eletricidade”, segundo a DGPC.

Estes danos estão a ser reparados, e o monumento deverá abrir “assim que as condições do tempo o permitirem”, indicou a mesma fonte.

No ano passado, a Torre de Belém registou 575.875 entradas, menos 16% do que em 2016, devido à introdução de uma política de limitação de entradas, por questões de segurança.

Construída no século XVI como torre de defesa da barra do Tejo, a partir da ocupação Filipina os antigos paióis deram lugar a masmorras, tornando-se ao longo do tempo um dos ícones da imagem arquitetónica histórica da capital.

Está classificada como património nacional desde 1907, e património mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 1983.

Lusa