Dez ativistas cobriram-se de tinta de choco, na marginal de Sines, esta tarde, enquanto outros pegavam em agulhas para tricotarem uma linha vermelha contra a exploração de petróleo na costa alentejana.
Sob um céu momentaneamente encoberto, mas que não afastou o calor, nem as pessoas do pequeno areal da praia de Sines, algumas associações ambientalistas aproveitaram a oportunidade para sensibilizarem o público do Festival Músicas do Mundo, que hoje termina mais uma edição, para os riscos da exploração de petróleo e gás no litoral.
“Não ao furo, sim ao futuro”, lia-se no chão, no início das escadas que descem para a Praia Vasco da Gama, onde muitos festivaleiros ainda descansavam da noite anterior e se preparavam para os sete concertos com que terminará a 19.ª edição do festival.
Lusa