Tempo médio de espera para cirurgias rondou os três meses em 2015 – Relatório

O tempo médio de espera para uma cirurgia rondou os três meses no ano passado, quando se fizeram mais de 500 mil cirurgias, segundo um relatório publicado nesta terça-feira pela Administração Central do Sistema de Saúde e que já tinha sido antecipado pelo PÚBLICO.

O relatório síntese da actividade cirúrgica programada referente a 2015 indica que o número de entradas em Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) totalizou 662.642 doentes, tendo sido operados, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), 513.205.

Segundo o documento, a percentagem de pessoas inscritas que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido era de 12,2 por cento no final de 2015.

Para os números de cirurgias contribuíram essencialmente as administrações regionais de saúde do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, com quase 500 mil das 662.642 entradas.

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No fim do ano passado existiam 57 hospitais convencionados, que fizeram 20.054 cirurgias, e sete hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que aceitavam transferências de outros hospitais (que efectuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

As entradas nas listas de inscritos para cirurgias têm aumentado todos os anos, passando de pouco mais de 450.000 em 2006 para mais de 611.000 em 2011 e até chegar aos números do ano passado, um aumento de 46,6 por cento relativamente a 2006.

Nos mesmos períodos, a percentagem de inscritos que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido desceu drasticamente (71,9%), de 43,5 por cento em 2006 para 12,2% no ano passado.

Lusa / Público