Segundo a DGS, o calor extremo causou um excesso de mortalidade entre os dias 7 e 13 de julho.
Os termómetros vão começar a descer durante o fim de semana. Esta sexta-feira foram registadas temperaturas acima dos 40 graus em cinco distritos do país. A onda de calor em Portugal provocou 238 mortes acima do esperado.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) diz que o calor extremo que se sentiu nos últimos dias causou um excesso de mortalidade entre os dias 7 e 13 de julho. Resistir ao calor durante vários dias seguidos torna-se mais difícil para que é mais vulnerável, sobretudo idosos, crianças e pessoas com doenças crónicas.
A autoridade de saúde voltou sublinhar que medidas simples como manter-se hidratado e evitar a exposição ao calor podem evitar mais mortes.
Esta sexta-feira cinco distritos estiveram sob alerta vermelho, com temperaturas acima dos 40 graus. Na quinta-feira o país registou a temperatura mais alta de sempre para o mês de julho: a estação meteorológica de Pinhão marcou 47 graus.
A onda de calor agravou o risco de incêndio, mas para os especialistas o país já passou por pior. Para o fim de semana é esperada uma descida gradual das temperaturas, que começa pelo litoral e avança depois para o interior do país.
A onda de calor deve terminar no domingo. A partir desse dia o vento tem tendência a diminuir e a humidade a aumentar.