Parece cena de filme de Hollywood, mas acontecia em Coimbra: foi desvendado pelo Ministério Público daquela cidade, uma rede de tráfico no Estabelecimento Prisional. Só que, pelo que foi apurado, a principal fornecedora da droga que por lá entra é uma telefonista, há 14 anos…
Ela “trabalhava” para quatro redes de distribuição de droga e era contactada via telemóvel, sendo sempre tratada por tia, sogra ou prima, e respondia por sobrinho, genro ou primo a quem lhe ligasse. Os “artigos” transacionados via telemóvel iam desde ” sapatos” até “géneros para o ginásio”.
A investigação não tardou a encontrar os culpados do tráfico pois, desde que teve início em Março de 2013, havia indícios que foram rapidamente confirmados, pois a telefonista anotava numa agenda, as substâncias e os valores recebidos por elas.
A mulher chegava a receber até 250 euros por grama de droga, e agora está acusada com mais onze pessoas.