A taxa de inflação subiu para 8,9% na zona euro em julho, acima dos 8,6% registados em junho, de acordo com os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), o Eurostat, esta sexta-feira.
A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pelo aumento dos preços da energia, que estão a atingir valores recorde desde novembro.
Já na semana passada, o Eurostat tinha confirmado que a inflação homóloga avançou em junho para 8,6% na zona euro, face aos 8,1% de maio deste ano, e aos 1,9% de junho de 2021, enquanto na União Europeia atingiu os 9,6%
A energia voltou a ser o componente que mais pesa para a aceleração da inflação, com 39,7%, ligeiramente abaixo dos 42% do mês anterior.
Segue-se a alimentação, álcool e tabaco (9,8%, contra 8,9% em junho), os bens industriais não energéticos (4,5%, contra 4,3% em junho) e os serviços, com um peso de 3,7%, contra 3,4% em junho.
Os Estados Bálticos, Estónia, Letónia e Lituânia, continuam a registar as taxas de inflação mais altas.
Portugal, com 9,4%, regista o oitavo menor aumento de preços na zona euro, apesar do número estar acima da média da área da moeda única.
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