Oito pessoas já foram resgatadas. Mantém-se no interior da gruta quatro menores e o treinador de 25 anos. As operações de resgate foram suspensas até amanhã, terça-feira, 10 de Julho.
Fique a par do que já se sabe até ao momento sobre o resgate de 12 menores e do seu treinador de futebol, presos há mais de 15 dias numa gruta da Tailândia. O SAPO24 estará a acompanhar a situação dia-a-dia, dando conta de todos os desenvolvimentos relevantes sobre o caso.
9 de julho: Oito pessoas foram retiradas da gruta Tham Luang, em Chiang Rai, em dois dias de operações de resgate (quatro menores no domingo e quatro esta segunda-feira, 9 de julho). Citado pela Associated Press, um oficial da marinha tailandesa confirmou esta informação.
Cinco (quatro rapazes e o treinador) elementos da equipa de futebol Wild Boars [Javalis Selvagens] permanecem encurralados na gruta situada na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia, junto à fronteira com Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos. Segundo a BBC, o plano das autoridades passa por continuar a operação de resgate amanhã, terça-feira, 10 de julho, e prevê-se a retirada dos cinco elementos que faltam.
As autoridades temiam que a chuva aumentasse o nível da água dentro da gruta, mas poucas horas depois de ter começado a segunda fase, na manhã de dia 9 de julho, estas informaram que tal não aconteceu.
Entretanto, as autoridades já confirmaram que os quatro menores resgatados domingo se encontram bem de saúde. Os menores estão ainda a ser submetidos a diversos exames médicos no hospital e ainda não estão autorizados a entrar em contacto direto com a família. Devido ao perigo de infeções, só puderam ver os familiares através de uma divisória de vidro.
8 de julho: Está decidido, arranca a operação de resgate das crianças e jovens presos na gruta. Todos aqueles que não estão diretamente envolvidos nas operações são convidados a abandonar o local — meios de comunicação social incluídos. Dois a quatro dias, são estas as estimativas para a retirada de todos os que estão presos na gruta. Por fim, as autoridades confirmam que quatro dos 12 menores foram resgatados. As operações de busca são depois suspensas. Enquanto isso, do outro lado do mundo, Elon Musk apresenta as cápsulas submarinas que a sua equipa desenvolveu para um eventual plano B de resgate.
7 de julho: “Peço perdão a todos os pais”. O treinador de futebol envia, através dos mergulhadores, uma carta em que pede perdão aos pais das crianças. No exterior, as autoridades anunciam que fizeram já mais de 100 furos na montanha, em busca de alternativas à evacuação por mergulho. Por outro lado, o governador da região de Chiang Rai (onde fica localizada a gruta de Tham Luang), Narongsak Osottanakorn, afirma que os próximos três a quatro dias são “o momento mais favorável para a operação [de resgate] em termos do nível da água, das condições meteorológicas e do estado de saúde dos rapazes”.
6 de julho: Um antigo membro da marinha tailandesa morre, por falta de oxigénio, depois de ter entregado uma reserva de ar às crianças presas na gruta. Chamava-se Saman Guman e tinha 38 anos. As autoridades desaconselham a evacuação por mergulho dos doze rapazes e respetivo treinador, mas assumem que o tempo não joga a seu favor. A situação é acompanhada a par e passo a nível internacional. Elon Musk, CEO da Tesla e fundador da SpaceX e da Boring Company oferece ajuda ao Governo tailandês e envia equipa de engenheiros para o terreno. Gianni Infantino, presidente da FIFA, deixa uma nota de esperança num dia fatídico ao convidar as crianças que estão presas na gruta para assistirem à final do Mundial na Rússia.
5 de julho: As previsões de chuva em época de monções transformam este resgate numa luta contra o tempo. Os socorristas tentam reduzir o nível da água de forma suficiente para que as crianças não precisem mergulhar ou que tenham que mergulhar por pouco tempo. 13 equipamentos de mergulho estão já a postos. No entanto, é de salientar que um mergulhador experiente precisa de 11 horas para ir e voltar do local onde estão as crianças: seis horas na ida e cinco horas na volta, aproveitando a corrente.
4 de julho: “Estou saudável”. Chegam ao exterior as primeiras mensagens das crianças presas na gruta, através de um vídeo publicado no Facebook. As autoridades tentam paralelamente montar linhas telefónicas dentro da gruta, de modo a permitir que as crianças comuniquem com as famílias. Uma tarefa muito complexa e sem sucesso.
3 de julho: Com parte da grupa inundada, é impossível proceder no imediato às operações de resgate. Jovens e adolescentes presos recebem mantimentos e aulas de mergulho. No exterior, as autoridades bombeiam água para fora da gruta.
2 de julho: Os menores e o treinador, presos há mais de uma semana, são encontrados com vida, anunciou o governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osatanakorn.
30 de junho: Ainda sem conseguir estabelecer contacto com as crianças e jovens presos, as autoridades repetem exercícios de socorro. Várias centenas de socorristas, incluindo soldados norte-americanos e mergulhadores britânicos, continuam mobilizados no local.
23 de junho: 12 crianças e adolescentes, com idades entre 11 e 16 anos, e o seu treinador de futebol, de 25 anos, entram na caverna de Tham Luang, perto da fronteira com Mianmar e Laos, após um treino de futebol. A chuva bloqueou a entrada principal da rede subterrânea complexa, que tem vários quilómetros de comprimento, impedindo a saída dos jovens.
Lusa / MadreMedia