A ASAE disse à TSF que detetou três casos de suspeitos de prática especulativa em postos de combustíveis nos últimos meses, além do caso mais recente verificado em Vila Pouca de Aguiar.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) detetou quatro casos de postos de combustíveis viciados em várias localidades do país, no espaço de poucos meses. Além do caso conhecido esta segunda-feira de Vila Pouca de Aguiar, outros foram detetados em Braga, Viseu e Santa Maria da Feira.
“A ASAE já detetou quatro situações em localidades diferentes: Braga, Santa Maria da Feira, Viseu e Vila Pouca de Aguiar. Foi a quarta situação que foi detetada. Houve situações relativamente baixas, de dez cêntimos, houve outras de quase um euro e este agora um pouco mais elevado. São tudo elementos que têm de ser avaliados se há alguma ligação ou não. São valores diferentes, mas o que interessa aqui é sinalizar a atuação que temos de ter na fiscalização das atividades económicas”, afirma à TSF Pedro Portugal Gaspar, inspetor-geral da ASAE.
O inspetor-geral da ASAE lembra que “pode haver várias explicações e não vale a pena estar a extrapolar o que quer que seja antes de tempo”.
O último caso foi detetado em Vila Pouca de Aguiar pela Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal da ASAE. Verificou-se que antes de o consumidor pressionar o manípulo para abastecer o veículo, a bomba de combustível já estava a cobrar 1,65 euros.
Apesar de não considerar uma prática generalizada que mereça sinalização de risco, Pedro Portugal Gaspar recomenda que os consumidores tenham atenção para que não sejam prejudicados.
Rita Costa/Rui Oliveira Costa/TSF