O calor de Domingo convidava uma ida à praia. Mas, a multidão não saiu de Cantanhede, para matar saudades da Street Parade!
Era o último dia. A última oportunidade de assitir à contagiante alegria que deriva do Jazz, um tipo de musicalidade que faz lembrar a primeira metade do século passado, quando saiu das ruas de New Orleans para ser conhecido e, posteriormente, amado em todo o mundo.
Desde a passada quinta-feira, que Cantanhede recebeu multidões interessadas em ouvir e dançar, em desfrutar dos sabores do Tapas & Papas e, acima de tudo, (re)viver a experiência da convivência!
O Street Parade transformou-se, seguramente, num dos pontos altos de uma maratona que incluiu 28 concertos em 4 dias e que serão de muito boa memória para quem esteve presente. Aguardado com imensa expectativa, pois já não acontecia há 13 anos, o evento atraiu alguns milhares de espectadores que procuravam a sombra de uma árvore, para não perder um momento que fosse de quase hora e meia de desfile.
Nem todos os grupos intervenientes optaram por tocar o genuíno jazz na avenida, é verdade. Desfile de veículos clássicos, bandas filarmónicas, grupos de teatro de rua, escolas de dança e outras variantes da manifestação artística popular também marcaram presença, incentivando a participação de um público ávido de captar imagens em fotos ou vídeos, para partilhar ao mundo e, para mais tarde recordar.
O povo saiu à rua, em Cantanhede!
Quinta, sexta, sábado e domingo: foram quatro dias intensos, repletos de boa disposição e boa música. Foram dias para serem aguardados por mais um ano, com ansiedade e desejo de que as coisas corram tão bem, ou melhor, que em 2022.
Uma coisa, porém, é certa: o balanço deste Dixieland é extremamente positivo!
Jornal Mira Online