A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) integra o recém-criado Conselho Municipal de Saúde de Coimbra.
“A SRCentro da Ordem dos Enfermeiros esteve presente na sessão de instalação do Conselho Municipal de Saúde de Coimbra, que decorreu na quarta-feira, dia 16 de Setembro, na Igreja do Convento de São Francisco.
Este novo órgão consultivo, estabelecido no âmbito do processo de descentralização de competências no domínio da saúde para as autarquias locais, ao abrigo do Decreto-Lei nº 23/2019, de 30 de Janeiro, procura, no imediato, resolver às diversas situações que estão e poderão surgir no domínio da saúde no concelho de Coimbra, em especial com a possível chegada de uma segunda vaga da pandemia de Covid-19.
Ricardo Correia de Matos, Presidente do Conselho Directivo da SRCentro, felicita a iniciativa adoptada pela Câmara Municipal de Coimbra, agradecendo o convite para integrar este conselho, e afirma que: “a pandemia Covid-19 acelerou a consciência da necessidade de colocar a Saúde no centro de todas as políticas públicas.
Mas este reconhecimento encerra também um conjunto de desafios, que todos deveremos estar preparados para enfrentar. A capacidade de integrar, de trabalhar em equipa, de cooperar, é absolutamente crucial para atingir os melhores resultados.
Com a constituição da comissão municipal de saúde, a CM de Coimbra tem ao seu dispor um conjunto de especialistas e instituições que ajudarão no desenvolvimento de políticas municipais direccionadas às necessidades das pessoas.
A cidade de Coimbra enfrenta inúmeros desafios, nomeadamente o futuro do Hospital dos Covões, a localização da nova Maternidade, a acessibilidade ao pólo Hospital da Universidade de Coimbra e a requalificação do seu serviço de urgência, as respostas na área da saúde mental, entre outros. Todos estes desafios obrigam a uma elevada capacidade de liderança e de cooperação entre os vários stakeholders, onde as Ordens Profissionais têm um papel absolutamente central na construção das melhores soluções.
Sem corporativismos e sem interesses pessoais. Hoje mais do que nunca, as Ordens têm de estar unidas. Com
responsabilidade, seriedade e competência, seremos capazes de construir um Portugal melhor.”