Anúncio foi feito por Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Rogério Alves, anunciou, esta terça-feira, que o órgão por si liderado decidiu não convocar uma assembleia geral de destituição da atual direção do clube, liderada por Frederico Varandas.
A Mesa da Assembleia-Geral do Sporting anunciou hoje que foi indeferido o requerimento para a realização de uma sessão extraordinária, que tinha como ponto único a revogação, com justa causa, do mandato dos titulares dos órgãos sociais do clube.
Segundo comunicado, o indeferimento do requerimento “fundamenta-se em irregularidades formais”, com a Mesa da AG a referir que a deliberação foi tomada por unanimidade.
“Ainda assim, a Mesa da Assembleia-Geral entende que os factos constantes do requerimento não integrariam o conceito de justa causa”, acrescenta o documento.
A assembleia geral de destituição foi pedida pelo movimento de adeptos “Dar Rumo ao Sporting”.
O artigo 51º dos Estatutos do Sporting, que determina as condições para a convocatória de uma AG extraordinária, refere que a mesma poderá realizar-se em qualquer data, desde que parta de iniciativa do presidente da MAG, “a pedido do Conselho Diretivo ou do Conselho Fiscal e Disciplinar”, “a requerimento de sócios efetivos, no pleno gozo dos seus direitos, com o mínimo de mil votos, desde que depositem na tesouraria do Clube a importância necessária para cobrir os gastos inerentes”, para votar “a revogação com justa causa do mandato dos titulares dos órgãos sociais”.
O Movimento “Dar Futuro ao Sporting” entregou no passado dia 7 de janeiro o requerimento para a convocação de uma assembleia geral extraordinária do clube na sequência de uma reunião com a Mesa da AG na qual ficou estabelecido um prazo de 15 dias úteis para esta informar sobre qualquer questão suscitada pela certificação das assinaturas a ser efetuada pelos serviços e dar indicação aos sócios promotores sobre os custos previsíveis pela realização da assembleia.
Num documento apresentado ao presidente da mesa da Assembleia-Geral (AG) do Sporting, Rogério Alves, o movimento apontou um conjunto de violações da atual direção sportinguista, liderada pelo presidente Frederico Varandas, que consideravam servir de fundamento para a realização de uma AG de destituição.
Entre as violações dos estatutos apresentadas estão a quebra do protocolo com os grupos organizados de adeptos (GOA) e o “aumento propositado” do som das colunas, “para censurar a crítica”, bem como algumas medidas apresentadas no programa eleitoral, que entendem não terem sido cumpridas.