Nélson Veríssimo voltou a apostar no onze que venceu o Estoril na última jornada, com Gonçalo Ramos e Yaremchuk a assumirem a frente de ataque. Já Carlos Carvalhal fez quatro alterações na equipa inicial dos minhotos: Diogo Leite, Yan Couto, Francisco Moura e Vitinha deram lugar a Paulo Oliveira, Fabiano, Rodrigo Gomes e Abel Ruiz.
O Benfica foi o primeiro a criar perigo, aos 12 minutos, com Rafa a acelerar pelo corredor central e Yaremchuk, já na área, a rematar para defesa apertada de Matheus. Os encarnados tinham mais bola, com o SC Braga mais recuado no terreno, mas a luta intensa travada entre as duas equipas dificultava a construção de momentos ofensivos de qualidade.
Aos 22′ Vertonghen introduziu a bola na baliza, na sequência de um canto, mas o VAR alertou Luís Godinho para um toque com a mão do central belga, e o golo acabou por ser anulado.
O SC Braga não se deixou assustar e reagiu prontamente, primeiro num remate de Ricardo Horta, por cima da baliza de Vlachodimos, e depois num livre direto cobrado de forma brilhante por Iuri Medeiros (28′), que só parou no fundo das redes. Sexto golo no campeonato do extremo dos minhotos, que não marcava desde 30 de dezembro, quando bisou na goleada por 6-0 em Arouca.
O Benfica tardava em responder à desvantagem, levando Nélson Veríssimo a mexer ao intervalo (Darwin e João Mário entraram para os lugares de Gonçalo Ramos e Everton). Mas os problemas mantiveram-se na segunda parte, com o SC Braga (Abel Ruiz também saiu ao intervalo, entrando Vitinha) a não deixar o adversário jogar.
Aos 59′ a equipa minhota chegou ao 2-0 numa excelente combinação dos irmãos Horta: passe de Ricardo por entre as pernas de Otamendi a isolar André que contornou Vlachodimos e atirou para a baliza deserta.
Nélson Veríssimo esgotou as substituições com as entradas de Seferovic, Paulo Bernardo e Diogo Gonçalves – Weigl recuou para o eixo da defesa – e o Benfica conseguiu, finalmente, reagir. Aos 72′ os jogadores encarnados pediram penálti por alegada mão de André Horta, Luís Godinho foi ao VAR e confirmou o castigo máximo, convertido com sucesso por Darwin.
O golo espevitou o Benfica, que não precisou de muito tempo para fazer o empate, numa jogada protagonizada por homens saídos do banco: Seferovic cruzou na direita depois de uma boa incursão de Diogo Gonçalves, Darwin recebeu ao segundo poste e assistiu João Mário de cabeça, com o médio a encostar para o 2-2 (77′).
A resposta do SC Braga, contudo, foi imediata. Apenas dois minutos depois, Al Musrati recuperou a bola junto à linha lateral e cruzou de pé esquerdo para o segundo poste, onde Vitinha, nas costas de Grimaldo, desviou para o terceiro.
O Benfica ainda foi à procura do empate, mas o SC Braga fechou bem os espaços e conseguiu segurar o 3-2.
Inês Antunes/Sportinforma