Salários em atraso. Empresas reduzem dívida aos trabalhadores

Até fim de junho, 480 empresas tinham ordenados em atraso no valor de 1,8 milhões de euros, três vezes menos do que no ano passado.

Nos primeiros seis meses deste ano, a Autoridade para as Condições do Trabalho detetou 480 empresas com salários por pagar há mais de 60 dias, num total de 1,8 milhões de euros.

O valor corresponde a cerca de um terço da dívida registada no ano passado, o que reflete “o ajustamento já feito” graças à melhor situação vivida pelas empresas hoje, justifica António Saraiva.

O presidente da Confederação Empresarial salienta que, em muitos casos, as dívidas correspondiam a subsídios de férias e de Natal. Ainda assim, parte dos processos de remuneração em atraso acaba por ser resolvida pelo Fundo de Garantia Salarial – ao qual podem recorrer trabalhadores com créditos salariais ou de indemnização na sequência de falência.

Nos primeiros seis meses do ano, este fundo ajudou mais de 9 mil trabalhadores, que receberam um total de 48,2 milhões de euros.

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