Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, apresentou nesta quinta-feira alguns pontos da chamada “Fiscalidade Verde”.

O titular da pasta da área ambiental fez questão de frisar que é necessário “reduzir a dependência energética do exterior, promover uma reorientação dos padrões de consumo e produção, e uma utilização mais eficiente de recursos”.

Assim, um dos tópicos da referida reforma é o da implementação de uma taxa de oito cêntimos (sem IVA) sobre cada saco de plástico. O objetivo é “passar de 466 sacos (por pessoa por ano) para 50 sacos e uma receita de 40 milhões de euros”.

Mas, isto é apenas uma pequena parte de um plano bem mais vasto, nesta reforma que inclui, por exemplo o regresso do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida e com mais de dez anos” e dá “apoio aos cidadãos que querem comprar um veículo elétrico ou plug in”. O objetivo é a “aposta na mobilidade elétrica”.

Jorge Moreira da Silva disse que a “reforma da Fiscalidade Verde não tem para horizonte um ano, é uma reforma estrutural e duradoura”.