7.12.2023 –
O PS de Cantanhede reuniu-se no dia 4 de Dezembro e criticou duramente a escolha de Pedro Cardoso para a presidência do Concelho de Administração da INOVA-EM
Carlos Sérgio Negrão deu conta em comunicado, que as estruturas do PS local reuniram-se “para analisar a situação política atual em Cantanhede” e que “foi também amplamente discutida a recente nomeação do novo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da INOVA-EM.”
No mesmo comunicado pode ser lido que “depois de Idalécio Oliveira ter pedido a renúncia às funções de PCA da INOVA-EM, desde dia 01 do corrente mês, Dr. Pedro Cardoso, Vereador eleito pelo PSD, Vice-Presidente da Câmara de Cantanhede, com competências delegadas nos pelouros de Educação, Cultura, Gestão urbanística e Ordenamento do território, Assuntos jurídicos e contencioso e Juventude, foi nomeado, pela nova Presidente da Assembleia Geral da INOVA-EM, Drª Helena Teodósio, cumulativa e graciosamente para a Presidência do Conselho de Administração da INOVA-EM.
“… independentemente de não conhecer nenhuma parte específica do Curriculum Vitae do Dr. Pedro Cardoso, que me garanta que detém as competências adequadas para execução da função de PCA da INOVA-EM, a função em causa é de fulcral importância, técnica e política, na prossecução dos objetivos da existência de uma empresa como a INOVA-EM.” continuou o Vereador e Presidente da Concelhia , defendendo a ideia “…que o lugar de PCA deveria ser acautelado por alguém que, pelo menos, tivesse a capacidade de o assumir em regime de tempo inteiro.” O líder socialista relembrou finalmente que “a INOVA-EM “só” tem como função primordial a gestão do principal recurso do concelho, a água!”
De maneira irônica, Sérgio Negrão afirmou que “Quase que dá vontade de perguntar se andámos a pagar vencimentos a quadros superiores quando não havia necessidade disso… lembremo-nos do caso da Chefe de Divisão da Cultura, que também deixou Cantanhede para rumar até à cidade dos estudantes e não foi substituida na posição em causa.”
Nesta reunião socialista debateu-se ainda o Orçamento Municipal para 2024, aprovado por maioria com os votos contra dos vereadores socialistas. Justificando a ação, o comunicado afirma que “mais uma vez os sectores da Agricultura e Turismo são claramente dois dos “parentes pobres” deste documento. Se lhe acrescentarmos os factos de, mais uma vez, não se ajustarem em baixa os impostos municipais e não se identificar a construção da ligação viária da estrada ER335-1, que, como projetada há mais de 20 anos, ligará a estrada nacional 109 à Zona Industrial da Tocha, como uma GOP deste documento(…)”,. A finalizar, Carlos Sérgio Negrão concluiu que, assim, “inviabilizou-se a possibilidade de um voto diferente por parte dos vereadores socialistas”
Jornal Mira Online