21.11.2024 –
Pode ler, abaixo e na íntegra, o comunicado do Partido Socialista de Cantanhede…
“Foi com estupefação que a concelhia do Partido Socialista de Cantanhede tomou conhecimento da decisão de implementar no HAJC um Centro de Atendimento Clínico com 1 médico e 1 enfermeiro (!), contratados pela Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede em articulação coma ULS de Coimbra.
Com um horário de funcionamento das 18:00h às 22:00h este centro de atendimento a pulseiras verdes e azuis será “gerido pela SCMC que será recompensada “à peça”. “E o que acontecerá antes deste horário?” questionam os socialistas de Cantanhede.
Segundo Sérgio Negrão, presidente da estrutura socialista concelhia, é “inacreditável como tudo parece que está a ser feito pela calada da noite! O que por si só aumenta a probabilidade de se tratar de um processo de privatização encapotada de servicos de saúde no concelho de Cantanhede. Reuniões marcadas de uma segunda-feira para uma terça-feira e com decisões definidas, inegociáveis e com ordem para serem implementadas! Parece que voltámos a 2014!” Esta é a forma como tudo se passou nas últimas horas, acrescentou o dirigente socialista que também é vereador na Camara Municipal de Cantanhede.
Finalmente, Sérgio Negrão terminou afirmando peremptoriamente que esta não é nem nunca será uma solução aceitável para os socialistas pois não defende os superiores interesses dos utentes do concelho e de concelhos limítrofes, estando também a aguardar pela posicão do Município de Cantanhede em relacão a esta matéria,pois para manter uma linha de coerência neste tema, terá a Sra Presidente da Câmara concordar que um médico e um enfermeiro não será de todo a solucão que todas as forcas partidárias do concelho almejaram.
Em jeito de conclusão, os socialistas afirmam que esta é uma “solução “coxa”,que engana e atira areia para os olhos das pessoas e que irá satisfazer apenas os interesses de alguns em detrimento do superior interesse de todos! O PS de Cantanhede,a exemplo do que já fez em 2014 fará tudo o que estiver ao seu alcance para manter o HAJC e todas as suas valências (existentes e outras que se julguem necessárias) na esfera do SNS!”