1. SITUAÇÃO METEOROLÓGICA
No seguimento do contacto feito com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), e de acordo com a informação meteorológica disponibilizada prevê-se para as próximas horas um agravamento das condições meteorológicas com especial incidência para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Vila Real no período entre as 12:00 e as 18:00 horas de amanhã – 16 JANEIRO salientando-se:
Períodos de chuva, que poderá ser por vezes forte a partir do fim da manhã na região norte.
Vento de sul forte no litoral oeste norte e centro, com rajadas até 80 km/h. Nas terras (até 60 km/h) onde as rajadas podem atingir os 100 km/h. Diminuição da intensidade do vento no final da tarde.
Agitação marítima a partir do início da próxima madrugada em toda a costa mantendose previsivelmente até ao final do dia. Informação hidrológica:
Prevê-se que os acumulados de precipitação nas bacias hidrográficas da região Norte (em particular Lima, Cávado e margem Norte do Douro) possam atingir valores acumulados elevados nas próximas 24 horas, importando manter a vigilância para antecipar o aumento da cota dos cursos de água;
Deverá ser dada especial atenção às zonas historicamente identificadas como vulneráveis a inundações e em particular em bacias hidrográficas não regularizadas e de escoamento rápido.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação meteorológica prevista, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
Possíveis acidentes na orla costeira;
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.