Projeto do Município de Cantanhede apresentado como exemplo de boas práticas

No Congresso do Anual do Instituto Nacional de Administração (INA)

 

O Município de Cantanhede participou no Congresso Anual do Instituto Nacional de Administração (INA) que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, em 12 de novembro, através do “Showcasing de Boas Práticas de Valorização das Pessoas” promovido pela Direção Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas.

“Administração Pública: Valor e Confiança” era o tema genérico do congresso e a autarquia cantanhedense apresentou no showcasing os contornos de uma das ações que tem vindo a promover para colocar as pessoas em primeiro lugar, designadamente a oitava edição do “Cantanhede Trophy”, realizada em Macedo de Cavaleiros de 15 a 17 de maio do presente ano.

Este projeto que tinha como objetivo “fomentar o espírito de equipar e fortalecer a organização”, foi reconhecido pelo júri pelos benefícios resultantes do reforço da confiança individual e coletiva, com efeitos na valorização e qualificação dos serviços. No âmbito do painel a cargo de Paula Guimarães, líder do Gabinete de Responsabilidade Social do Montepio e destacada interveniente no GRACE – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial foi sublinhado “o facto de se tratar de um exemplo de boas práticas que, tendo subjacente a preocupação com o bem-estar pessoal dos trabalhadores, contribui para o reforço da motivação e cria condições favoráveis à melhoria do desempenho, com todas as vantagens daí decorrentes para a instituição promotora”.

Em representação da Câmara Municipal de Cantanhede, esteve presente no congresso do INA a equipa responsável pela organização do Cantanhede Trophy, constituída por Emanuel Casas de Melo, adjunto do presidente da autarquia, José Negrão, Sérgio Fernandes e Isabel Cruz, do Departamento Administrativo e Financeiro, e Carlos Gregório, da Divisão de Cultura e Desporto.

No “Showcasing – Boas Práticas de Valorização das Pessoas” foram apresentadas 121 ações desenvolvidas por 55 organismos da Administração Pública, das quais apenas 13 eram de Câmaras Municipais. Nos termos do regulamento podiam candidatar-se quaisquer entidades públicas em cinco categorias: Comunicação Interna, Liderar Pessoas, Cooperação Interna entre Organismos/Unidades Orgânicas, Gerir a Mudança e Desenvolver a Confiança. De acordo com os objetivos enunciados pela entidade responsável, o projeto destinou-se a “promover a autoconsciência da organização, do que ela é e do que quer – e pode – vir a ser, melhorar o relacionamento das pessoas com o seu trabalho, os colegas, a sua organização e os seus utentes, bem como verificar as práticas relevantes da organização na liderança e gestão de pessoas, na definição e concretização de objetivos e, na qualidade dos processos e métodos de trabalho”.

Segundo José Manuel Seruya, coordenador desta iniciativa realizada no decurso do congresso anual da INA – Direção Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas “trata-se de um projeto da Administração Pública para a Administração Pública, no sentido de dar conta do que de bem feito existe colocando na frente do palco as pessoas e a sua valorização”.