Nos Países Baixos, os profissionais do sexo exigem autorização para voltar a trabalhar já que outros setores, que obrigam também ao contacto com os clientes, como salões de beleza e massagistas, reabrem portas esta quarta-feira.
Em Haia, frente ao parlamento, fizeram ouvir as suas vozes e indignação até porque, lia-se num cartaz, o setor gera, anualmente, 25 mil milhões de euros mas não tem ajudas. Uma das manifestantes, Melissa, explicava que têm de pagar renda, como qualquer outra pessoa que trabalha e dizia não compreender porque que é que todos podem trabalhar exceto eles uma vez que, salientava, não recebem apoio financeiro de ninguém. Acrescentava que estão sozinhos.
Outra, Moira Mona, dizia que é possível ser-se criativo. No seu caso é dominadora por isso não precisa de ter contacto físico com o cliente. É preciso ser-se criativo e “apelar à imaginação”, concluia.
Nos últimos dias tem havido um importante número de novas infeções no país, pelo que o governo admite que a estratégia de redução das restrições até é arriscada. Para já, e até pelo menos 15 de março, bares e restaurantes ficam também fechados. Para protestar contra a decisão alguns proprietários de cafés e restaurantes abriram as suas esplanadas na terça-feira.
Nara Madeira / Euronewscom AFP, AP, EVN