Uma professora com 49 anos, de Braga, foi notificada para voltar ao trabalho mesmo estando numa fase crucial do tratamento do cancro.
Depois de a docente denunciar a situação, a Direção Regional de Educação do Norte (DREN) suspendeu a decisão.
O tumor da mama detetado a Marta Simões é o terceiro que enfrenta em pouco tempo. Primeiro superou cancro na vesícula e depois na glândula suprarrenal. Ambos já estão curados, mas o terceiro, da mama, permanece.
As terapias dos três obrigaram Marta Simões a meter baixas médicas sucessivas nos últimos três anos. Só que este é o limite legal para permanecer naquele regime.
Então, foi-lhe dada a opção de recorrer a uma junta médica para obter a reforma por invalidez. A 15 de dezembro foi à junta e, na semana passada, recebeu a resposta a rejeitar a pretensão. “A utente não está absoluta e permanentemente incapaz para o exercício das duas funções”, consideraram os médicos.
Fonte e Foto: JN