Sim, são 36 anos! Duas maioridades! E quem realçou este facto não foi um qualquer apaixonado residente da localidade: foi a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques. Mais uma prova inequívoca da importância daquela que é a “Capital Mundial da Bandeira Azul”…
Não faltaram os epítetos. Desde a “Capital Mundial” do importantíssimo galardão até “a única terra do planeta que nunca perdeu a Bandeira Azul” de tudo, um pouco foi dito em abono da Praia de Mira na ventosa tarde de quinta-feira, onde celebrou-se o erguer da Bandeira Azul pela… 36ª vez consecutiva!
Contando com a presença de uma Secretária de Estado, dentre outras importantes personalidades que se associaram ao momento solene, a “marca mais importante do Concelho” como disse o orgulhoso Presidente da Junta de Freguesia Francisco Reigota, esteve sempre em primeiro plano nos discursos oficiais.
Os “critérios rigorosos e seletivos” para a obtenção de tão importante desígnio, foram destacados pelo edil mirense, Raul Almeida, que enfatizou o facto de que “quem procura uma praia, procura qualidade” e a Bandeira Azul é, seguramente, o maior demonstrativo de que, como em tantos lugares pelo país fora, a Praia de Mira é um local de eleição, para quem procura o seu areal ou as suas águas, em segurança e onde pode, também, usufruir de todas as valências referentes a um turismo sustentável e prazeroso.
Há seis anos que a Praia do Poço da Cruz também recebe o galardão tão ambicionado. Local mais retirado e calmo, também ali, os veraneantes podem usufruir de uma paisagem de eleição que, por exemplo, transporta o visitante a um pôr do sol deslumbrante!
Mas, a Praia de Mira, esta, é a rainha de um Oceano Atlântico que convida a todos a terem experiências inolvidáveis… a circular no belíssimo passadiço sobre as Dunas, a usufruir da sua areia macia ou a mergulhar nas suas águas, ela é o garante de que, com respeito pelas indicações dos nadadores salvadores e pelas mais elementares regras de segurança individuais, as férias ali passadas são para ser guardadas na memória e repetida no ano seguinte, e no outro e no outro…
Não é por acaso que a Bandeira Azul alcançou “duas maioridades” naquele local: na Praia de Mira o viajante recorda sempre e a população local faz com que este se sinta em casa. Por isso ele volta!
Jornal Mira Online