Mais consumo e menos rendimento disponível. Foi o efeito conjugado destas duas realidades que fez com que a taxa de poupança das famílias portugueses tivesse chegado ao final do terceiro trimestre deste ano em 4%.
Não há registo de um valor tão baixo desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 1999, assinala o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de poupança já tinha caído para um mínimo histórico em junho, quando chegou aos 4,8%. Os dados agora reportados através das Contas Nacionais por setor institucional indicam que, nos três meses seguintes, os portugueses deixaram ainda menos dinheiro de lado. Ao mesmo tempo, a capacidade de financiamento das famílias diminuiu para 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro, abaixo dos 1,9% no trimestre anterior.
Fonte JN