Portugal vai enviar equipamento militar para a Ucrânia, nomeadamente espingardas G3, coletes, capacetes ou granadas, informou no sábado à noite o Ministério da Defesa Nacional.
Numa curta nota enviada às redações sobre o apoio à Ucrânia, o ministério refere que, “a pedido das autoridades ucranianas, Portugal irá disponibilizar equipamento militar”.
Da lista do material fazem parte “coletes, capacetes, óculos de visão noturna, granadas e munições de diferentes calibres, rádios portáteis completos, repetidores analógicos e espingardas automáticas G3”, enumera o Ministério da Defesa Nacional.
Entretanto, numa publicação na sua página oficial da rede social Twitter, o ministro João Gomes Cravinho partilhou precisamente esta nota do ministério afirmando que “Portugal apoia a Ucrânia a defender-se contra a invasão injustificada, ilegal e inaceitável pela Rússia”.
A Bélgica, os Países Baixos, a França e a República Checa, entre outros, também anunciaram entregas de armas e combustível às forças ucranianas, respondendo aos pedidos de ajuda de Kiev.
Berlim anunciou que a Alemanha tinha decidido entregar “o mais rapidamente possível” à Ucrânia mil lança-roquetes e 500 mísseis terra-ar do tipo ‘Stinger’ para ajudar o país a defender-se da invasão militar da Rússia, uma decisão que foi saudada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O Governo alemão anunciou também o envio para a Ucrânia de 14 veículos blindados, bem como de 10.000 toneladas de combustível, que serão entregues “via Polónia”.
“A defesa europeia está em ação para apoiar a Ucrânia, (nós) facilitaremos a entrega de ajuda militar”, disse na rede social Twitter Charles Michel, presidente do Conselho Europeu (órgão que representa os Estados-membros).