Esta sexta-feira Portugal assume a presidência rotativa do Conselho Europeu pela quarta vez desde que se juntou à família europeia em 1986. A estratégia a 27 passa por caminhar rumo a uma economia verde e digital, mas o caminho prevê-se sinuoso, ou não estivesse a União Europeia perante uma série de desafios únicos na sua história, como o Brexit ou a pandemia de covid-19.
O primeiro-ministro, António Costa, irá delegar uma boa parte da responsabilidade em Augusto Santos Silva. O ministro dos Negócios Estrangeiros disse à euronews que Portugal quer deixar marca na Europa:
O valor que acrescentaremos na dimensão dos assuntos internos será a ênfase na Europa social. Na dimensão externa, para além do retomar do diálogo político e económico com a Índia, teremos uma atenção muito específica com o continente que nos é mais próximo e complementar, África.”
Nesse sentido, não faltam planos para aproximar os dois continentes. O chefe da diplomacia portuguesa disse que esperava ter durante os seis meses de presidência a “finalização do acordo de pós-Cotonou, o grande acordo de cooperação entre a União Europeia e os países das Caraíbas, Pacífico a da África subsaariana”.
Acrescentou ainda que estará a cargo de Portugal “a preparação da próxima cimeira entre as duas uniões, Europeia e Africana”.
A última vez que Portugal liderou os destinos da Europa, em 2007, Lisboa acolheu a segunda cimeira Europa-África. Os líderes dos dois continentes não se encontram desde 2017, quando a Costa do Marfim recebeu a sexta edição do evento.
A prioridade, no entanto, está na Europa. Portugal terá de garantir o sucesso da campanha de vacinação contra a covid-19 para milhões de europeus voltarem a ter uma vida normal o mais rapidamente possível. O maior desafio, no entanto, passa pela recuperação de uma economia devastada pela pandemia.
“O valor que acrescentaremos na dimensão dos assuntos internos será a ênfase na Europa social. Na dimensão externa, para além do retomar do diálogo político e económico com a Índia, teremos uma atenção muito específica com o continente que nos é mais próximo e complementar, África.”
Nesse sentido, não faltam planos para aproximar os dois continentes. O chefe da diplomacia portuguesa disse que esperava ter durante os seis meses de presidência a “finalização do acordo de pós-Cotonou, o grande acordo de cooperação entre a União Europeia e os países das Caraíbas, Pacífico a da África subsaariana”.
Acrescentou ainda que estará a cargo de Portugal “a preparação da próxima cimeira entre as duas uniões, Europeia e Africana”.
A última vez que Portugal liderou os destinos da Europa, em 2007, Lisboa acolheu a segunda cimeira Europa-África. Os líderes dos dois continentes não se encontram desde 2017, quando a Costa do Marfim recebeu a sexta edição do evento.
A prioridade, no entanto, está na Europa. Portugal terá de garantir o sucesso da campanha de vacinação contra a covid-19 para milhões de europeus voltarem a ter uma vida normal o mais rapidamente possível. O maior desafio, no entanto, passa pela recuperação de uma economia devastada pela pandemia.
Bruno Sousa / Euronews
2020 has been a challenging year that has shown us once more: we are stronger together. pic.twitter.com/DhrqPZptG3
— EU Council (@EUCouncil) December 23, 2020