11.6.2024 –
Aveiro foi palco de uma vitória que, longe de deslumbrar, foi conquistada com tranquilidade e normalidade. Destaque para o segundo golo, que foi assinalado por Cristiano Ronaldo. Um golo como daqueles nos bons velhos tempos!
João Félix traduziu em golo, ainda antes dos vinte minutos de jogo, a superioridade que a equipa das quinas foi construindo desde o apito inicial.
Outras oportunidades foram sendo criadas pelos avançados e médios sem que, no entanto, o placar sofresse alteração até ao final da primeira parte do jogo.
Já o reinício trouxe um Portugal com substituições produtivas (Rúben Neves e Diogo Jota, em destaque) e mais espivetado a ponto de, aos 49 e aos 59 minutos, o capitão conseguir bisar, com enorme talento na primeira vez e com um posicionamento a ponta de lança, dez minutos depois.
A República da Irlanda foi construindo, aqui e ali, algumas (poucas) ideias e jogadas que até poderiam amenizar a derrota, mas a diferença entre as duas seleções marcou presença no Municipal de Aveiro e o resultado foi a mostra cabal de que a seleção lusa pode (e deve) ambicionar um Europeu ao seu melhor nível. Desde que, claro, sejam evitados erros defensivos que, como os que aconteceram contra a Finlândia e a Croácia, e que deixaram a todos apreensivos.
Como sinal mais nos três últimos jogos antes da viagem para a Alemanha, ficam os nomes de Rúben Dias, Bruno Fernandes, João Neves e Vitinha: sempre que estiveram em campo, mostraram que a seleção pode contar com os seus talentos… que são imensos!
Jornal Mira Online