A nuvem de pó saída de um extintor usado por um revisor da CP para afugentar os jovens “graffiters” que na noite da passada segunda-feira bloquearam as portas de uma carruagem em Águas Santas, na Maia, tê-los-á impedido de verem outro comboio que passava a cerca de 120 km/h e que os colheu mortalmente.
O pó lançado terá também bloqueado a visão ao maquinista dessa composição, adiantou ao JN fonte da PSP. Esta é uma das linhas de averiguação da Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto, no caso que vitimou três jovens. Dois espanhóis, de 17 e de 20 anos, e um português, de 18, morreram no local quando grafitavam, no apeadeiro de Águas Santas, o comboio que fazia a ligação entre Campanhã e a Régua. Estariam a praticar “backjump”, desafio que consiste em ações-relâmpago de pintura de carruagens enquanto estão paradas nas estações.
Fonte JN