Duas pessoas foram detidas e uma delas ficou em prisão preventiva, por suspeita de crimes de incêndio florestal, tendo ambos atuado em “quadros de alcoolismo” e com “comportamento incendiário”, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro.
Em comunicado, a PJ esclarece queu, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro e com a colaboração da GNR de Albergaria-A-Velha, deteve na sexta-feira a “presumível autora de um crime de incêndio florestal ocorrido nessa madrugada em Rocas do Vouga”, uma freguesia do concelho de Sever do Vouga.
De acordo com a PJ, a mulher de 59 anos atuaria usando a “chama direta para dar início ao incêndio em zona de extensa mancha florestal”, numa zona onde, “nas últimas semanas, têm vindo a ser combatidos outros focos de incêndio com origem suspeita”.
Não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, atuando a arguida num quadro grave de alcoolismo e com propensão para a repetição do comportamento incendiário”, adiantou a PJ.
Segundo aquela força policial, foi ainda detido, na quinta-feira, um homem de 30 anos, “presumível autor de incêndio florestal, em Cambra, Vouzela”, distrito de Viseu.
O suspeito foi detetado por populares que o retiveram, imediatamente após o início do incêndio, tendo os mesmos alertado a GNR de Vouzela, que de imediato se deslocou ao local procedendo à sua detenção e posterior entrega à Polícia Judiciária”, descreveu.
A PJ acrescentou que o detido “terá atuado num quadro de alcoolismo, (…) é já reincidente pelo mesmo tipo de crime, tendo já sido condenado e cumprido pena de prisão”.
O homem ficou em prisão preventiva após ter sido presente às autoridades judiciárias na comarca de Viseu.
Lusa