Pinto da Costa não poupa árbitro Jorge Ferreira

O presidente do F. C. Porto fez, esta quarta-feira, mais um ataque ao Conselho de Arbitragem e à forma como são nomeados os árbitros para os jogos do campeonato, com críticas a Jorge Ferreira, que esteve no recente Paços de Ferreira-Benfica.

Sobre a presença de elementos da claque portista no restaurante do pai do juiz de Fafe, Pinto da Costa disse que não tem conhecimento de nada.

“A claque não tomou posição nenhuma, senão eu teria conhecimento, pelo que não tenho de me demarcar de nada. As claques não têm nada a ver com arbitragem. Protestam como qualquer um tem direito a protestar. Do que me demarco completamente é desse tipo de arbitragens como a de Jorge Ferreira”, afirmou Pinto da Costa, à margem da apresentação da “Peace Run”, no Estádio do Dragão.

O dirigente portista disse ainda que tinha um “palpite” em relação à nomeação do árbitro para o jogo de domingo do F. C. Porto com o Belenenses e que se revelou certeiro. “João Capela no Restelo? Está-me a dar uma novidade, mas acho graça porque quando me perguntaram quem é que eu achava que ia ser o árbitro, eu disse que era um de dois. Ou o João Capela ou o Nuno Almeida. Pelos vistos acertei”, afirmou, revelando ainda que, recentemente, foi recebido pelo Conselho de Arbitragem para colocar “determinadas questões” e ficou a saber coisas que o surpreenderam.

“A Comissão que nomeia os árbitros é formada por três membros, Vítor Pereira, Luís Guilherme e Lucílio Baptista, sendo que em todas as reuniões os dois últimos abstêm-se porque não estão de acordo com a forma como está a ser gerida a arbitragem e como as coisas funcionam. Se isto é dar garantias à arbitragem… Isto acaba sobretudo por ser prejudicial aos árbitros e leva a situações ridículas, como a de Marco Ferreira, que foi nomeado para a final da Taça da época passada e depois acabou por descer de divisão”.

Pinto da Costa comentou, ainda, a recente saída de Maicon do plantel portista, dizendo que, depois do jogo com o Arouca, “toda a gente sentiu” que o central brasileiro “não tinha condições para continuar a vestir a camisola do F. C. Porto”, revelando ainda que, apesar do contrato até 2018, o defesa “pode não voltar a representar” o clube azul e branco.

Fonte: JN