MP investiga condições em que correspondência eletrónica, alegadamente incriminatória, do Benfica chegou às mãos do diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques.
Pinto da Costa, presidente do FC Porto, foi ouvido, esta sexta-feira, nas instalações do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de Lisboa, no âmbito do “caso dos e-mails”. O máximo dirigente portista não prestou declarações aos jornalistas à chegada, por volta das 10h30, e deixou o DCIAP cerca de 45 minutos depois, também sem falar.
Pinto da Costa e os administradores da SAD, Adelino Caldeira, Fernando Gomes e Reinaldo Teles, foram notificados pelo Ministério Público (MP) para prestarem declarações sobre o processo. Este refere-se à revelação de correspondência eletrónica, alegadamente incriminatória, do Benfica pelo diretor de comunicação dos portistas, Francisco J. Marques, no Porto Canal. Marques é arguido no processo, depois de queixa do Benfica, que alega ter sido vítima de um crime de pirataria informática.
Segundo a imprensa, os investigadores do MP procuram descortinar as circunstâncias em que o a correspondência interna do Benfica chegou ao FC Porto. Tal correspondência deu origem ao processo “e-toupeira”.
Com rr.sapo.pt