Os golos de Jonas (2) e Renato Sanches fizeram a diferença frente a uma Académica demasiado pálida na Luz.
O Benfica recebeu e venceu esta noite a Académica, por 3-0, em jogo da 12ª jornada da Liga, e aproximou-se provisoriamente dos rivais FC Porto e Sporting na Liga.
No Estádio da Luz, a equipa de Rui Vitória apresentou-se com uma única novidade no onze face ao triunfo (0-2) em Braga na ronda anterior e seria essa mesma novidade a fazer uma diferença significativa no jogo. Jonas ‘bisou’ e elevou para 10 o seu pecúlio na Liga e a liderança dos melhores marcadores. Por outro lado, o jovem Renato Sanches coroou a sua estreia a titular na Luz com um golo fantástico.
O Benfica entrou confiante e pressionante no jogo, submetendo uma Académica à sua defesa, situação para a qual parecia manifestamente disposta a assumir, tal a escassez de produção ofensiva. Nem de contra-ataque os estudantes conseguiram ser uma ameaça real à baliza de Júlio César – com algum mérito dos encarnados e muita falta de inspiração da formação de Filipe Gouveia.
Porém, o domínio territorial do Benfica também não se traduziu em muitos lances de perigo. Com Jonas e Mitroglou com pouco espaço para jogar, as despesas ficavam essencialmente a cargo de Gaitán e Pizzi. Aliás, este surgiu essencialmente através do médio português, que desperdiçou as duas melhores ocasiões antes de os adeptos na Luz poderem gritar golo. Aos 15′ e aos 24′ o médio esteve perto de marcar, mas a falta de pontaria, primeiro, e a segurança do guardião dos estudantes, depois, adiaram o tento dos anfitriões.
Foi então o momento de Jonas entrar em cena. Após uma falta de Trigueira sobre Gaitán na área, o avançado brasileiro converteu com sucesso o penálti, num lance que não deixou dúvidas ao árbitro Luís Ferreira. Curiosamente, poucos minutos antes tinha sido Jonas também a cair na área, após um contacto com um defesa adversário, numa jogada onde o juiz nada assinalou, apesar das muitas dúvidas sobre o contacto.
Do outro lado viu-se uma Académica muito curta para as pretensões do técnico Filipe Gouveia. Os estudantes apenas se aproximaram da baliza de Júlio César após lances de bola parada, mas mesmo assim não foram capazes de realmente ameaçar o golo. Assim sendo, o 1-0 era um resultado natural ao intervalo.
No segundo tempo, a tendência encarnada ganhou força e o resultado ganhou expressão perante a passividade dos ‘estudantes’.
Aos 69′, Jonas elevou para 2-0 de grande penalidade, na sequência de uma mão de Ofori.
Aos 85′, seria a vez de Renato Sanches desferir uma bomba e sentenciar o resultado final em 3-0.
Fonte: sapo desporto