Pedro Melo: “Foi uma experiência muito positiva e que me deu muita vontade de trabalhar”

Pedro Melo é um dos ex-concorrentes da nova edição do The Voice Portugal. No programa da RTP, o jovem cantor virou as cadeiras de Mickael Carreira e Anselmo Ralph, e encantou os  jurados pelo seu timbre diferente. Na equipa de Mickael, Pedro chegou aos tira-teimas, onde deu voz a “Morena” de Tiago Bettencourt, tendo ficado por aí. Natural de Braga, o jovem de 21 anos sonha “ser uma referência” no mundo da música. Em conversa com o Pedro, ele falou-nos da sua participação no The Voice, das suas influências musicais e do seu canal no YouTube.

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Como surgiu a ideia de participar num concurso como o The Voice? Já tinhas participado em algum programa desse formato?

A ideia de participar no The Voice surgiu através de alguns amigos que viram a publicidade referente aos castings do programa. Já andavam a insistir comigo há muito tempo para participar em algum programa do género e lá decidi aceitar o desafio desta vez, até porque prefiro o formato deste programa em relação a outros do mesmo género. Foi a minha primeira experiência nestes concursos.

 

Nas provas cegas, viraste duas cadeiras com a música “Cannonball”. O que sentiste no momento em que as duas cadeiras se viraram?

“Cannonball” é uma das minhas músicas favoritas. Cantá-la naquele palco já foi por si só uma experiência fantástica. Mas quando vi as duas cadeiras a virar durante a atuação, só consegui sorrir porque não acreditava no que estava a acontecer. Sentir que alguém está disposto a apostar em nós unicamente por ouvir a nossa voz, sem ver o nosso aspeto, é muito gratificante. Devo mesmo dizer que me deu muita mais confiança no que faço e vontade de trabalhar mais!

 

Que conselhos guardas dos que te foram sendo dados ao longo da tua participação?

Acima de tudo, o maior conselho que levo desta participação foi a insistência do meu mentor, o Mickael Carreira, em mostrar-me que devo ter mais confiança em mim mesmo. Confesso que antes do programa tinha uma espécie de medo de palco. À medida que fui passando as várias fases, sinto que a minha maior evolução foi nesse sentido, principalmente na última atuação. Embora os ensaios não tivessem corrido muito bem, as atuações correram sempre muito bem, e deram-me sempre mais confiança em mim mesmo para os tempos que se seguem.

 

Chegaste aos tira-teimas e ficaste por aí. Qual o balanço que fazes da tua participação no programa da RTP? O que retiras dessa experiência?

Como já disse, a confiança em mim mesmo não é o meu ponto forte. Nas provas cegas, tremia por todo o lado! E por isso mesmo, nunca pensei chegar tão longe no programa como cheguei. Adoro cantar e sei que é algo que faço bem, mas no meio de tantos talentos, é normal sentir-me um pouco intimidado. Mas acho que me consegui superar e mostrei a mim mesmo e ao país que tenho valor como artista. Foi uma experiência muito positiva e que me deu muita vontade de trabalhar no futuro para poder progredir fora do programa. Outra das coisas que muitas vezes não são referidas são as amizades que criamos, e devo dizer que foram muitos os laços que foram criados durante estes meses!

 

Depois do The Voice, que planos tens a nível musical? Participar numa próxima edição faz parte dos mesmos?

Há tantos sonhos pendentes que nem sei por onde começar! Já tenho algumas músicas originais compostas, outras já estão escritas… Tenho uma espécie de projeto para um primeiro álbum, em que pretendo contar uma história através das músicas e do seu alinhamento. É um projecto em inglês a que chamamos Giant’s Magazine e que tenho vindo a desenvolver com dois amigos. Penso que vai sair algo engraçado daqui. Em nome próprio, também já comecei a escrever algumas músicas em português. Depois quero começar a apostar em pequenos concertos e ações de promoção para poder divulgar melhor o meu trabalho. Quanto a programas televisivos, penso que não serão uma opção nos próximos tempos.

 

Quais são as tuas influências musicais e de que forma é que elas estão presentes naquilo que cantas?

Tenho várias influências e referências musicais. A nível nacional, nomes como o Tiago Bettencourt e o Miguel Araújo são os que mais ouço e os que mais influenciam a minha postura mais calma e descontraída em palco, mais intimista. Depois a nível internacional, podemos falar em vários artistas, alguns muito semelhantes e outros um pouco alternativos. Temos o Damien Rice, os Mumford & Sons, os Of Monster And Man, os The Lumineers, o John Mayer, o Patrick Watson, os Bon Iver, e por aí continua. O meu estilo preferido é o folk, e isso reflete-se nas músicas que componho. Também já deu para perceber que cantores como o Damien Rice influenciam o meu estilo acústico, já que nunca me separo da guitarra e sou sempre bastante calmo quando canto.

 

O teu canal do YouTube tem sido constantemente atualizado nas últimas semanas. Em que medida é que esse canal te pode ajudar? O que é que os teus subscritores podem esperar encontrar por lá?

Bem, a verdade é que eu costumava ser muito inconstante na publicação de vídeos no YouTube. Gravava quando me apetecia, publicava quando me apetecia e o que acontecesse, acontecia. Depois da minha prova cega ir para o ar, o número de subscritores disparou e passou o milhar. Para o que muitos é uma ninharia, para mim é muito bom! E já que o número de subscritores aumentou tanto, a exigência em relação a calendário de publicações e a qualidade de vídeos tem de aumentar. Continuo a cantar essencialmente o que gosto, não o que “vende”, e penso que isso acaba por marcar o meu canal de uma forma diferente. Espero que este crescimento se torne constante, já que o YouTube se tem tornado numa das melhores forma de divulgação do trabalho dos artistas. A qualquer momento, um vídeo pode-se tornar mais viral e isso promove a nossa imagem.

 

Por fim, e para que quem gosta do teu trabalho te possa seguir, em que redes sociais te podemos encontrar?

Se me quiserem seguir nas redes sociais, basta procurar por “Pedro Melo Music” no Facebook, no YouTube, no Instagram e no Twitter. Tento atualizar diariamente estas páginas de forma a manter a informação em dia! Aqui ficam os links das várias redes:

 

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Joana Veríssimo, aluna de Jornalismo na UC