Lutar contra a hepatite C tem sido, para Pamela Anderson, um longo e duro capítulo da sua vida. Mas com “apenas três semanas de tratamento” em falta, a manequim de 48 anos está perto de dar por terminada essa fase negra, revelou numa entrevista à “Vanity Fair”.
A doença, contraiu-a quando esteve casada com Tommy Lee (entre 1995 e 1998), baterista da banda Mötley Crüe. “Deram-me dez anos de vida e entrei numa dinâmica autodestrutiva, tinha pânico de ficar sozinha”. Por esse motivo, admitiu ainda, optou por se afastar completamente dos perigos das drogas, do álcool e do sexo.
“Eu era muito ingénua quando conheci o Tommy. Ele era rebelde, selvagem, metia-se em sarilhos, saía até muito tarde. Acabei por engravidar e deixei de beber. Depois, voltei a meter-me em problemas. O Tommy e eu partilhámos umas agulhas para fazermos uma tatuagem e contraí hepatite C. Diagnosticaram-me quando acabei de me divorciar dele, quando tinha dois bebés para criar sozinha, porque ele estava sempre fora”, contou ainda a estrela da série de culto Marés Vivas. E acrescentou: “Recomendo às mulheres que não tenham qualquer tipo de relação como a que tive com o Tommy, ainda que agora sejamos amigos”.
Anderson também recordou, em conversa com a “Vanity Fair”, o momento em que foram divulgados vídeos seus caseiros, a fazer sexo com o ex-marido. “Foi humilhante. Nunca quis ver as imagens. Foram vinte clips que gravámos durante a nossa lua-de-mel, juntaram-nos e fizeram com eles um vídeo. Foi duríssimo, demasiada pressão, e creio que foi um dos motivos pelos quais o Tommy e eu já não estamos juntos”, reconheceu.
Fonte JN