20.9.2023 –
Piotr e Paulina são pai e filha, mas mantinham uma relação amorosa que deu fruto a dois bebés, que acabaram por ser assassinados. O terceiro, fruto de uma violação à irmã da jovem também é do homem de 54 anos. Conheça a história que muitos já a chamam de “a casa dos horrores”.
Pai e filha foram presos depois de terem sido descobertos três corpos de bebés recém-nascidos em decomposição na cave da casa. Piotr Gierasik, de 54 anos e a filha, Paulina Gierasik, de 20, mantinham um relacionamento de incesto “voluntário” há quatro anos. Alegadamente, os bebés mortos eram do “casal”.
O caso aconteceu na pequena aldeia de Czerniki, na Polónia, mas está a deixar os quatro cantos do mundo chocados. Muitas pessoas até já consideram “a casa dos horrores”.
Aos poucos, os que conheciam o pai e a filha começam a encaixar as “peças do puzzle”. Várias vizinhos relataram aos órgãos de comunicação social regionais atitudes foram do comum, como por exemplo, andarem de mãos dadas na rua.
As autoridades descobriram os três corpos dos recém-nascidos em estados de decomposição, na cave da casa do “casal”, embrulhados em sacos de plástico preto. A polícia teve que percorrer um corredor húmido e instável com tijolos em ruínas para encontrar os corpos.
Paulina admirava o pai “como se fosse Deus”
Os colegas que trabalhavam com a jovem numa pastelaria numa aldeia vizinha disseram aos jornalistas da região que o seu pai “rapava-lhe a cabeça para que os outros rapazes não olhassem para ela” e que Paulina admirava-o “como se fosse Deus”.
Fora do trabalho ela não tinha amigos. Piotr certificava-se de que ela não tinha esse tipo de contacto”, relatou ao Polsat News a gerente da pastelaria onde trabalhava Paulina, que a descreveu ainda como “uma jovem trabalhadora e esforçada”.
Embora dois dos três bebés fossem de Paulina, acredita-se que a mãe do terceiro era de uma das suas irmãs, fruto de uma violação de Piotr.
Quanto a duas das crianças, são filhos do suspeito. Há dúvidas quanto à terceira criança, teremos de resolver esta questão”, explicou a porta-voz do gabinete do procurador regional de Gdańsk, ao jornal polaco “Polsat News”.
O jornal polaco “Fakt” afirma que a mulher de Piotr morreu há 15 anos, tendo ficado sozinho com 12 filhos. A maior parte deles fugiu de casa mas, os vizinhos dizem que Piotr nunca terá trabalhado, vivendo “dos filhos e da assistência social”.
Como foram descobertos?
Apesar de não esconderem o amor que tinham um pelo outro, eles não tinham intenções dos vizinhos perceberem a existência de filhos. No entanto, os colegas de trabalho de Paulina foram os primeiros a desconfiar que ela estava grávida. Porém, uns dias depois, quando regressou ao trabalho, a barriga tinha desaparecido.
Quando ela voltou mais cedo das férias, a mudança foi visível. Ela estava muito mais magra, mais fraca e constantemente cansada”, descreveu uma colega de Paulina ao jornal Super Express, acrescentando que quando perguntaram “sobre a criança, ela ficou surpreendida e negou.”
Os colegas acabaram por chamar os serviços sociais, por considerarem a situação suspeita.
Todos pensávamos que ela estava grávida. Acho que amarrava cintos à volta de si própria como uma espécie de corpete”, disse uma colega de Paulina ao jornal Super Express.
Os seus colegas também notaram que o pai de Paulina sempre costumava levá-la e ir buscá-la ao trabalho, e que ela sempre o chamava pelo primeiro nome.
Embora tenha negado a gravidez, um dos colegas viu mensagens no telemóvel da jovem sobre o bebé que, na altura, ainda estava vivo.
Piotr é acusado de cinco crimes: três de infanticídio e dois de incesto com Paulina e uma outra filha.
O homem terá coagido a filha a ter relações incestuosas, usando a sua autoridade parental”, referiu o procurador Mariusz Duszyński ao jornal “Fakt”.
Já Paulina é acusada de incesto e de ter assassinado dois dos seus próprios filhos.
Resumindo, Piotr será pai e avô das três crianças encontradas mortas. No entanto, serão feitos testes adicionais para confirmar se, de facto, serão filhos do casal.
O “casal” foi detido por decisão do tribunal e podem ser condenados a prisão perpétua, caso sejam confirmados os crimes.
SIC Notícias