Há quase 5 anos que Murtede tem sido palco de pequenos furtos. E, segundo o Presidente da Junta de Freguesia, Carlos Fernandes, é necessário “alertar as pessoas”…
O Jornal Mira Online esteve em contato com o homem que gere os destinos da Junta de Freguesia de Murtede, para que esse dissesse de viva voz, das preocupações que afligem aquela pequena localidade do Concelho de Cantanhede.
O autarca começa por referir que tem acontecido, com alguma frequência, “de forma esporádica… num mês sim, noutro não…” tentativas de furtos de veículos na Freguesia e, por esse motivo, através do Facebook da Junta, decidiram “passar à uma ação mais concreta, no sentido de avisar aos residentes locais, que isto está a acontecer, porém… é evitável!”.
Carlos Fernandes refere, ainda, não serem somente os veículos, os alvos dos amigos do alheio: “barracões agrícolas, por exemplo, ferro e outros materiais não preciosos, também têm tido uma procura constante daqueles que têm tirado a paz à localidade”.
Classificando tais atos como “crimes de oportunidade”, o Presidente da Junta de Freguesia de Murtede, diz que “estas zonas já não são tão sossegadas como antigamente… as pessoas que trabalham a terra já não são tantas quanto noutros tempos. Hoje, muitas trabalham longe e isso acaba por alterar o modus operandi de quem pretende furtar”.
Carlos Fernandes é peremptório quando afirma que é “muito importante que os lesados apresentem queixas na GNR.. esta é uma forma de colocarmos as autoridades conscientes daquilo que está a acontecer. A GNR tem tido um papel muito importante, tem estado presente nas ruas da Freguesia, numa ação dissuasora, visando evitar que novos furtos aconteçam, mas não podemos esperar que eles, que não são tantos quanto isso, possam estar em todo o lado a toda hora!”.
O isolamento dos trabalhadores, que deixam as suas viaturas longe e, muitas vezes, destrancadas e à mercê dos bandidos, é algo que, segundo ele “deve ser evitado, diminuindo – desta forma – a probabilidade destes tristes acontecimentos voltarem a correr com esta frequência”. Por fim, Carlos Fernandes apela, ainda, a que as populações “não deixem os seus valores expostos” procurando evitar, também por esta via, que os novos tempos “que não são tão pacíficos como há anos atrás” façam aumentar mais e mais, a contabilidade negativa da segurança daquela simpática e pacífica localidade.
O que se pretende, no fundo, é que Murtede possa voltar, rapidamente “aos bons velhos tempos…”
Jornal Mira Online
Carlos Fernandes, Presidente da JF de Murtede